A deficiência de vitamina D tem se tornado uma preocupação de saúde pública em diversos países, inclusive no Brasil, conforme destaca Gustavo Luíz Guilherme Pinto, presidente do IBDSocial. Inclusive, esse problema não está restrito a grupos específicos e afeta desde crianças até adultos saudáveis. Aliás, mesmo em regiões com alta incidência solar, como o nosso país, a carência dessa vitamina essencial é mais frequente do que se imagina. Então, por que temos esse problema? Entenda, nos próximos parágrafos.
Qual é a importância da vitamina D para o organismo?
A vitamina D desempenha um papel essencial no metabolismo do cálcio e do fósforo, contribuindo diretamente para a saúde dos ossos e dentes. Sem contar que tem um impacto significativo no sistema imunológico, ajudando a prevenir infecções e reduzir processos inflamatórios. Segundo Gustavo Luíz Guilherme Pinto, a vitamina D está envolvida em funções reguladoras que vão além do sistema ósseo, influenciando também o equilíbrio hormonal e neurológico.
Sua atuação no fortalecimento das defesas do corpo é especialmente relevante em tempos de aumento da exposição a vírus e bactérias. A deficiência dessa vitamina tem sido relacionada a quadros de fadiga constante, dores musculares, queda de cabelo e até mesmo sintomas depressivos. Por isso, manter seus níveis equilibrados é uma medida fundamental para o bem-estar geral.
Por que tantas pessoas estão com deficiência de vitamina D?
Mesmo em um país tropical, o estilo de vida moderno contribui para a falta de exposição solar, principal fonte da vitamina D. O uso excessivo de protetor solar, o trabalho em ambientes fechados e o receio de doenças de pele são alguns dos fatores que limitam a produção natural dessa substância. De acordo com o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto, a urbanização e a rotina agitada têm afastado as pessoas do contato com a luz solar, comprometendo a síntese cutânea da vitamina.

Além disso, fatores como idade avançada, obesidade e certas condições de saúde crônicas também afetam a capacidade do organismo de produzir ou absorver vitamina D. Grupos como idosos, gestantes e pessoas com pele mais escura tendem a apresentar maior risco de deficiência. A alimentação pobre em fontes dessa vitamina é outro agravante.
As principais fontes naturais de vitamina D
Existem duas formas principais de obter vitamina D: a produção pela pele por meio da exposição ao sol e a ingestão de alimentos específicos. Apesar de a exposição solar ser o meio mais eficiente, nem sempre é suficiente. Por isso, é importante complementar com fontes alimentares quando necessário. Tendo isso em vista, a seguir, veja uma lista com alimentos que naturalmente contêm ou são enriquecidos com vitamina D:
- Ovos, especialmente a gema
- Peixes gordurosos como salmão, sardinha e atum
- Óleo de fígado de bacalhau
- Fígado bovino
- Leites e iogurtes fortificados
- Manteiga
- Cogumelos expostos à luz ultravioleta
Esses alimentos podem auxiliar na manutenção dos níveis de vitamina D, mas, em muitos casos, a suplementação sob orientação médica é recomendada, principalmente para pessoas com maior risco de deficiência.
Os riscos de uma deficiência prolongada
A carência de vitamina D pode gerar impactos significativos na saúde, tanto em curto quanto em longo prazo, como comenta Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Isto posto, a deficiência prolongada está associada a doenças como osteoporose, raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos, todas causadas pela baixa absorção de cálcio. Esses quadros aumentam o risco de fraturas e deformidades ósseas, afetando a mobilidade e a qualidade de vida.
Além disso, estudos têm apontado uma relação entre baixos níveis de vitamina D e o aumento de doenças autoimunes, cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. Desse modo, a falta da vitamina também compromete a função imunológica, deixando o organismo mais vulnerável a infecções respiratórias e virais. Em pessoas com doenças crônicas, a deficiência pode agravar os sintomas e dificultar o controle clínico.
A vitamina D é vital e a sua falta não deve ser ignorada
Em resumo, a vitamina D é um elemento fundamental para diversas funções do corpo humano, e sua deficiência, cada vez mais comum, representa um risco real à saúde. Contudo, apesar de vivermos em um país com ampla disponibilidade de luz solar, o estilo de vida urbano e os hábitos modernos dificultam o aproveitamento dessa fonte natural, conforme expõe o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto.
Manter níveis adequados de vitamina D requer atenção à rotina, à alimentação e à saúde de forma integrada. A orientação profissional é indispensável tanto para o diagnóstico quanto para a suplementação adequada, sempre considerando as necessidades individuais. Tendo isso em vista, cuidar dos níveis de vitamina D é um investimento na qualidade de vida e na prevenção de diversas doenças.
Autor: Kinasta Balder