A gestão de projetos na engenharia pública demanda soluções técnicas robustas, alinhadas à responsabilidade social, à eficiência de recursos e à transparência. Segundo Ricardo Chimirri Candia, a adoção de metodologias estruturadas é essencial para garantir que obras e serviços públicos atendam à população com qualidade e dentro dos prazos e orçamentos estabelecidos. Nesse contexto, a sustentabilidade e a eficiência não são metas isoladas, mas pilares que se entrelaçam em todas as fases dos projetos.
A engenharia pública, por sua natureza, lida com recursos limitados e expectativas elevadas. Por isso, a utilização de ferramentas modernas de planejamento, controle e avaliação de resultados torna-se indispensável. Veja mais sobre o assunto abaixo:
Engenharia pública: planejamento técnico integrado e baseado em evidências
A primeira etapa para uma gestão sustentável é o planejamento técnico integrado, que considera não apenas aspectos estruturais e financeiros, mas também ambientais e sociais. A análise de viabilidade, o diagnóstico territorial e a definição clara de objetivos orientam a escolha de soluções mais adequadas ao contexto local. Ferramentas como matriz SWOT, análise multicritério e estudos de impacto são fundamentais para fundamentar decisões consistentes.

Conforme informa Ricardo Chimirri Candia, um bom planejamento evita retrabalhos, desperdícios e conflitos, permitindo maior controle ao longo da execução. Quando as variáveis são mapeadas com precisão desde o início, o projeto tende a fluir com mais previsibilidade e segurança. Além disso, o envolvimento de múltiplas áreas, como engenharia, meio ambiente, orçamento e jurídico, garante uma visão sistêmica e alinhada com as diretrizes da administração pública.
Metodologias ágeis e tecnologias de gestão aplicadas ao setor público
O uso de metodologias como o PMBOK, o gerenciamento por resultados (GpR) e as abordagens ágeis (como Scrum e Kanban) tem se mostrado eficaz na engenharia pública. Essas ferramentas permitem maior controle de escopo, prazos e custos, além de promoverem ciclos de revisão contínua que se adaptam às mudanças e exigências do setor. A clareza nos indicadores de desempenho favorece a prestação de contas e fortalece a transparência institucional.
Além das metodologias, a digitalização da gestão é uma aliada poderosa. Plataformas BIM (Building Information Modeling), sistemas SIG (Geoprocessamento), dashboards em tempo real e softwares de cronograma colaborativo ampliam a capacidade de monitoramento e tomada de decisão. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, essas tecnologias permitem mais agilidade, reduzem falhas humanas e promovem a integração entre setores, resultando em obras mais eficientes e com menor impacto ambiental.
Sustentabilidade e responsabilidade socioambiental em projetos públicos
A sustentabilidade na engenharia pública vai além do uso racional de recursos: ela envolve práticas que minimizam impactos ambientais, promovem inclusão social e valorizam o território. A aplicação de critérios ESG (ambiental, social e de governança) em obras públicas vem ganhando destaque como diferencial técnico e político. A reutilização de materiais, o uso de energia limpa e o planejamento urbano resiliente são exemplos de ações sustentáveis integradas aos projetos.
Nesse sentido, como frisa Ricardo Chimirri Candia, a responsabilidade socioambiental deve estar presente desde a concepção até a operação das obras. Isso inclui a realização de audiências públicas, o atendimento às normas ambientais e a contratação de mão de obra local. Ao adotar uma abordagem participativa e consciente, a gestão pública fortalece o vínculo com a comunidade e aumenta a durabilidade e a aceitação dos empreendimentos, gerando benefícios de longo prazo.
Eficiência e sustentabilidade como compromissos permanentes
Por fim, a engenharia pública está no centro das transformações que o país precisa realizar para avançar com responsabilidade, equidade e inovação. Projetos sustentáveis e eficientes não são apenas desejáveis, são urgentes diante dos desafios climáticos, sociais e fiscais enfrentados pelas administrações públicas. Como aponta Ricardo Chimirri Candia, a eficiência na engenharia pública não se resume a cortar custos, mas sim a maximizar os benefícios sociais gerados por cada real investido.
Autor: Kinasta Balder